Como anda a sua Reserva de Emergência? Veja como poupar e manter parte dos seus recursos financeiros de um jeito simples e objetivo
Formar uma reserva de emergência é o primeiro passo para atingir o equilíbrio na vida financeira, e deveria ser adotada por qualquer pessoa que deseja maior segurança – financeira e psicológica – em momentos de escassez.
Todo investidor, antes de partir para opções de maior risco, como o mercado financeiro, deve ter sua reserva de emergência construída, uma vez que é ela que garantirá segurança frente a imprevistos: tais como um eletrodoméstico queimado, um carro quebrado ou uma questão urgente de saúde.
Antes de iniciar o processo de constituição da reserva de emergência, é crucial entender por que esse recurso é tão vital. Uma reserva de emergência oferece uma rede de segurança financeira, permitindo enfrentar despesas imprevistas sem recorrer a empréstimos ou endividamento.
O primeiro passo para obter sua reserva de emergência é realizar uma avaliação honesta da sua situação financeira atual. Isso inclui analisar suas despesas mensais, fontes de renda, dívidas existentes e quaisquer outros compromissos financeiros.
Analisar sua própria realidade ajudará a determinar o valor ideal a ser reservado para emergências, levando em consideração suas necessidades individuais e circunstâncias pessoais.
Definir metas realistas é essencial para alcançar sua reserva de emergência de forma eficaz. Estabeleça um objetivo específico para o valor que deseja acumular e um prazo para alcançá-lo. Divida esse objetivo em metas menores e alcançáveis, tornando o processo mais gerenciável e motivador ao longo do tempo.
Veja agora alguns conceitos e dicas para conseguir construir de forma saudável sua reserva de emergência.
O que é Reserva de Emergência?
Chamamos reserva de emergência o dinheiro poupado ao longo dos anos, em um montante capaz de cobrir todas as despesas, fixas e variáveis, por um período de tempo determinado.
O objetivo dessa reserva é justamente ser capaz de suprir seus gastos sem necessidade de endividamento e empréstimos em momentos de adversidade – como uma demissão, queda de renda ou imprevistos.
Quanto você deveria poupar?
O valor ideal da sua reserva de emergência vai depender de três coisas: seu padrão de vida, sua fonte de renda e o “período de segurança”, ou seja, qual o horizonte que você quer ter de despesas asseguradas em um pior cenário possível.
O ideal é que você consiga o montante necessário para cobrir seis meses de despesas – porém esse valor pode ser reduzido ou aumentado conforme nível de estabilidade. Por exemplo, uma pessoa com gasto médio mensal de R$2.000,00 deve construir uma reserva de emergência no valor de R$12.000,00.
No entanto, caso seu trabalho seja autônomo com demanda irregular ao longo do ano, o ideal é que a reserva cubra um período maior de tempo, como oito ou doze meses.
Qual a Frequência e valor de aporte?
O ideal é que a reserva de emergência seja feita com aportes mensalmente, com valor estabelecido no seu fluxo de caixa.
Onde guardar a Reserva de Emergência?
Tenha em mente que a reserva de emergência precisa estar disponível para resgate a qualquer momento, por isso é interessante que ela tenha liquidez diária. Além disso, ela deve ser guardada em uma aplicação de baixo risco, uma vez que esse dinheiro tem como objetivo trazer segurança para a vida financeira.
Muitas pessoas acabam guardando dinheiro na poupança e desconhecendo as outras opções. E se você tem dinheiro na poupança, está tudo bem! Você já está um passo à frente do que muitas pessoas: você tem dinheiro guardado. Agora é a hora de conhecer as outras aplicações possíveis:
1. TESOURO SELIC
2. CDB com liquidez diária
3. LCI e LCA com liquidez diária
4. Fundos de renda fixa
5. Fundos DI
Quando gastar minha Reserva de Emergência?
Como o próprio nome sugere, a reserva deve ser utilizada com emergências, ou seja, situações inesperadas e urgentes. O ideal é que você defina em quais situações recorrerá à reserva de emergência enquanto a constrói, mas aqui vão alguns exemplos de situações para nortear sua decisão:
1. Redução inesperada na renda mensal;
2. Gastos imprevistos com saúde;
3. Dívidas inesperadas com conserto de automóvel ou imóvel;
4. Educação;
Por maior que seja a tentação de gastar com supérfluo, é importante não abrir exceções e utilizar a reserva de emergência somente nos critérios previamente estabelecidos – assim não se torna um hábito ir esgotando sua reserva aos poucos sem se dar conta.
Tive que gastar minha reserva, no próximo mês eu invisto ou completo a reserva?
Após recorrer a reserva, com situação normalizada, o foco é restabelecer o valor integral estipulado para sua reserva. Caso a situação não tenha se normalizado e a reserva esteja acabando, hora de rever o seu balanço financeiro e cortar alguns gastos.
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